Fonte: Press Comunicação
O excesso de peso já atinge metade da população adulta, uma em cada três crianças de cinco a nove anos, e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, para combater a obesidade, muitas pessoas recorrem às cirurgias bariátricas - mais conhecidas como redução de estômago. No entanto, a maioria das pessoas não sabe dos riscos desse procedimento e de suas contraindicações.
De acordo com a médica nutróloga Sabrina Floriani, a cirurgia é indicada apenas nos casos em que a obesidade está estável há pelo menos cinco anos; em pessoas com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 40; ou com IMC maior ou igual a 35, associado a doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade e que ameacem a vida; e, ainda, com falha comprovada ao tratamento clínico (dieta associada a atividade física e terapia comportamental).
Para se submeter a esse tipo de procedimento, há necessidade de tratamento prévio por dois anos com nutricionista, psicólogo, educador físico e médico, e o paciente deve ter tentado tratamento clínico antes. “A cirurgia não é indicada para emagrecimento por estética, que é o que, em alguns casos, é vendido pelos cirurgiões. Muitos são pacientes jovens que não sabem o verdadeiro risco desta cirurgia”, ressalta a especialista.
Em relação aos riscos, a médica nutróloga explica que “complicações como infecções na parede abdominal, ruptura dos pontos internos do estômago e intestino, desnutrição crônica ou déficit de vitaminas por falta de absorção são comuns no pós-operatório, podendo levar à morte, caso não identificados e tratados adequadamente”.
Maioria volta a ganhar peso
A especialista destaca que há um índice alarmante que muitas pessoas não levam em conta antes de decidir se submeter à redução de estômago: cerca de 60% das pessoas que fazem a cirurgia voltam a ganhar peso, sendo que 10% engordam novamente até 20 kg.
“Diferente do que as pessoas imaginam, a cirurgia não ‘cura’ a obesidade, e seu sucesso depende da mudança de hábitos. Não é incomum que indivíduos que não fizeram acompanhamento psicológico prévio apresentem desvio da compulsão alimentar para outras vias, como o alcoolismo, ou então procurar alimentos de fácil esvaziamento gástrico e de alta concentração calórica que são consumidos durante todo o dia, resultando em aumento de peso, como leite condensado, sorvete, doces e refrigerantes”, explica Sabrina Floriani.
Desvantagens da cirurgia
- Necessidade de reposição nutricional para o resto da vida;
- Custo elevado de suplementos alimentares para o resto da vida;
- Desconforto gástrico ao se alimentar;
- Diarreia crônica;
- Não ser definitiva em muitos casos, havendo casos frequentes de repetição da cirurgia;
- Alto índice de complicações, e mortalidade de cerca de 1% (a mesma porcentagem de cirurgias abdominais de grande porte, em pacotes com comorbidades).
O excesso de peso já atinge metade da população adulta, uma em cada três crianças de cinco a nove anos, e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, para combater a obesidade, muitas pessoas recorrem às cirurgias bariátricas - mais conhecidas como redução de estômago. No entanto, a maioria das pessoas não sabe dos riscos desse procedimento e de suas contraindicações.
De acordo com a médica nutróloga Sabrina Floriani, a cirurgia é indicada apenas nos casos em que a obesidade está estável há pelo menos cinco anos; em pessoas com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 40; ou com IMC maior ou igual a 35, associado a doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade e que ameacem a vida; e, ainda, com falha comprovada ao tratamento clínico (dieta associada a atividade física e terapia comportamental).
Para se submeter a esse tipo de procedimento, há necessidade de tratamento prévio por dois anos com nutricionista, psicólogo, educador físico e médico, e o paciente deve ter tentado tratamento clínico antes. “A cirurgia não é indicada para emagrecimento por estética, que é o que, em alguns casos, é vendido pelos cirurgiões. Muitos são pacientes jovens que não sabem o verdadeiro risco desta cirurgia”, ressalta a especialista.
Em relação aos riscos, a médica nutróloga explica que “complicações como infecções na parede abdominal, ruptura dos pontos internos do estômago e intestino, desnutrição crônica ou déficit de vitaminas por falta de absorção são comuns no pós-operatório, podendo levar à morte, caso não identificados e tratados adequadamente”.
Maioria volta a ganhar peso
A especialista destaca que há um índice alarmante que muitas pessoas não levam em conta antes de decidir se submeter à redução de estômago: cerca de 60% das pessoas que fazem a cirurgia voltam a ganhar peso, sendo que 10% engordam novamente até 20 kg.
“Diferente do que as pessoas imaginam, a cirurgia não ‘cura’ a obesidade, e seu sucesso depende da mudança de hábitos. Não é incomum que indivíduos que não fizeram acompanhamento psicológico prévio apresentem desvio da compulsão alimentar para outras vias, como o alcoolismo, ou então procurar alimentos de fácil esvaziamento gástrico e de alta concentração calórica que são consumidos durante todo o dia, resultando em aumento de peso, como leite condensado, sorvete, doces e refrigerantes”, explica Sabrina Floriani.
Desvantagens da cirurgia
- Necessidade de reposição nutricional para o resto da vida;
- Custo elevado de suplementos alimentares para o resto da vida;
- Desconforto gástrico ao se alimentar;
- Diarreia crônica;
- Não ser definitiva em muitos casos, havendo casos frequentes de repetição da cirurgia;
- Alto índice de complicações, e mortalidade de cerca de 1% (a mesma porcentagem de cirurgias abdominais de grande porte, em pacotes com comorbidades).
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