Fonte: Diário da Saúde
Cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, deram um passo importante rumo ao diagnóstico do autismo por meio de um exame de ressonância magnética (MRI).
Quando totalmente desenvolvido e aprovado pelas autoridades de saúde, o nome exame será um avanço importante que poderá ajudar a identificar o problema mais cedo nas crianças e permitir melhores tratamentos e melhores resultados para as pessoas com o transtorno.
Os resultados promissores foram publicados pela equipe do Dr. Jeffrey Anderson, na revista científica Cerebral Cortex
Comunicação entre hemisférios do cérebro
Os cientistas usaram a ressonância magnética para identificar áreas onde os hemisférios esquerdo e direito do cérebro de pessoas com autismo não se comunicam adequadamente um com o outro.
Essas áreas estão em "pontos críticos" associados com funções como coordenação motora, atenção, reconhecimento facial, e no relacionamento social, comportamentos que são anormais no autismo.
A ressonância magnética de pessoas sem o transtorno não mostra os mesmos défices de comunicação entre os hemisférios cerebrais.
"Nós sabemos que os dois hemisférios cerebrais precisam trabalhar juntos para muitas funções cerebrais," diz Anderson. "Usamos a ressonância magnética para checar a intensidade das conexões de um lado para o outro nos pacientes com autismo."
Diagnóstico do autismo
Além de um aumento no tamanho do cérebro nas crianças com autismo, não há grandes diferenças estruturais entre os cérebros de pessoas com autismo e aquelas que não têm o distúrbio, e que possam ser usadas para diagnosticar o autismo por meio de um exame normal de ressonância nuclear magnética.
Há muito tempo se acredita que é possível encontrar diferenças mais profundas estudando-se como as regiões do cérebro se comunicam umas com as outras.
O estudo está utilizando um sistema especial de ressonância que mede as microestruturas da substância branca que liga as regiões do cérebro.
Os resultados colocam a ressonância magnética como uma ferramenta potencial de diagnóstico, permitindo que os pacientes sejam examinados de forma objetiva, rápida, e de forma precoce, quando as intervenções são mais bem-sucedidas.
Nível biológico
Os avanços também mostram o potencial da ressonância magnética para ajudar os cientistas a entender melhor e potencialmente tratar melhor o autismo em todas as idades.
"Nós ainda não sabemos exatamente o que acontece no cérebro no autismo," explica a pediatra Janet Lainhart, que liderou os experimentos. "Este trabalho traz uma peça importante para o quebra-cabeças do autismo. Ele mostra evidências do comprometimento funcional na conectividade cerebral no autismo e dá um passo rumo a uma melhor compreensão desta desordem. Quando você entende o problema em nível biológico, é possível imaginar como o distúrbio se desenvolve, quais são os fatores que o causam, e como podemos mudar isso. "
A pesquisa envolveu cerca de 80 pacientes com autismo com idades entre 10 e 35 anos e levou cerca de um ano e meio para ser concluída. O próximo passo será um estudo de longo prazo, que acompanhará 100 pacientes ao longo do tempo.
Cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, deram um passo importante rumo ao diagnóstico do autismo por meio de um exame de ressonância magnética (MRI).
Quando totalmente desenvolvido e aprovado pelas autoridades de saúde, o nome exame será um avanço importante que poderá ajudar a identificar o problema mais cedo nas crianças e permitir melhores tratamentos e melhores resultados para as pessoas com o transtorno.
Os resultados promissores foram publicados pela equipe do Dr. Jeffrey Anderson, na revista científica Cerebral Cortex
Comunicação entre hemisférios do cérebro
Os cientistas usaram a ressonância magnética para identificar áreas onde os hemisférios esquerdo e direito do cérebro de pessoas com autismo não se comunicam adequadamente um com o outro.
Essas áreas estão em "pontos críticos" associados com funções como coordenação motora, atenção, reconhecimento facial, e no relacionamento social, comportamentos que são anormais no autismo.
A ressonância magnética de pessoas sem o transtorno não mostra os mesmos défices de comunicação entre os hemisférios cerebrais.
"Nós sabemos que os dois hemisférios cerebrais precisam trabalhar juntos para muitas funções cerebrais," diz Anderson. "Usamos a ressonância magnética para checar a intensidade das conexões de um lado para o outro nos pacientes com autismo."
Diagnóstico do autismo
Além de um aumento no tamanho do cérebro nas crianças com autismo, não há grandes diferenças estruturais entre os cérebros de pessoas com autismo e aquelas que não têm o distúrbio, e que possam ser usadas para diagnosticar o autismo por meio de um exame normal de ressonância nuclear magnética.
Há muito tempo se acredita que é possível encontrar diferenças mais profundas estudando-se como as regiões do cérebro se comunicam umas com as outras.
O estudo está utilizando um sistema especial de ressonância que mede as microestruturas da substância branca que liga as regiões do cérebro.
Os resultados colocam a ressonância magnética como uma ferramenta potencial de diagnóstico, permitindo que os pacientes sejam examinados de forma objetiva, rápida, e de forma precoce, quando as intervenções são mais bem-sucedidas.
Nível biológico
Os avanços também mostram o potencial da ressonância magnética para ajudar os cientistas a entender melhor e potencialmente tratar melhor o autismo em todas as idades.
"Nós ainda não sabemos exatamente o que acontece no cérebro no autismo," explica a pediatra Janet Lainhart, que liderou os experimentos. "Este trabalho traz uma peça importante para o quebra-cabeças do autismo. Ele mostra evidências do comprometimento funcional na conectividade cerebral no autismo e dá um passo rumo a uma melhor compreensão desta desordem. Quando você entende o problema em nível biológico, é possível imaginar como o distúrbio se desenvolve, quais são os fatores que o causam, e como podemos mudar isso. "
A pesquisa envolveu cerca de 80 pacientes com autismo com idades entre 10 e 35 anos e levou cerca de um ano e meio para ser concluída. O próximo passo será um estudo de longo prazo, que acompanhará 100 pacientes ao longo do tempo.
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