Fonte: ACG 2010 Annual Scientific Meeting
Os distúrbios de sono são muito mais comuns entre as pessoas que apresentam dispepsia funcional - mais conhecida como má digestão -, segundo estudo apresentado nesta semana no Encontro Científico do American College of Gastroenterology. Além disso, segundo pesquisadores da Clínica Mayo, nos EUA, as pessoas que sofrem do problema gastrointestinal apresentam também maiores níveis de ansiedade e depressão do que aquelas sem esse problema.
Avaliando dados de mais de 100 pacientes com dispepsia funcional - a grande maioria eram mulheres - e de 50 pessoas saudáveis, os especialistas observaram que a escala de ansiedade e depressão era maior entre as pessoas que tinham “indigestão”, principalmente quando os sintomas - incluindo desconforto abdominal, saciedade precoce e náuseas - eram mais graves. E o índice de qualidade de sono era similar entre os pacientes com sintomas leves e pacientes com sintomas moderados ou graves, mas muito pior, comparado com o de pessoas que não tinham o problema digestivo.
“Pacientes com dispepsia funcional com sintomas moderados ou severos tiveram maiores escores no índice de severidade de insônia, comparados aos controles saudáveis e a pacientes com sintomas leves”, escreveram os pesquisadores em publicação do evento. “As análises revelaram que a dispepsia funcional seria um significativo fator de risco para distúrbios de sono”, destacaram os especialistas, acrescentando que os pacientes com problemas digestivos teriam mais de três vezes mais chances de terem distúrbios de sono.
Apesar dos resultados pouco animadores para aqueles que sofrem de má digestão, os pesquisadores destacam que o estudo também traz uma esperança para esses pacientes. As análises mostraram que exercícios regulares podem ter um efeito protetor contra problemas de sono e ajudar a melhorar a qualidade de vida desses pacientes. “Exercícios de rotina parecem reduzir a propensão a sofrer de distúrbios de sono”, destacaram os pesquisadores. Entretanto, segundo eles, testes clínicos são necessários para avaliar se uma melhora no sono pode amenizar os sintomas gastrointestinais e se uma melhora na digestão pode ter impacto na qualidade do sono.
Os distúrbios de sono são muito mais comuns entre as pessoas que apresentam dispepsia funcional - mais conhecida como má digestão -, segundo estudo apresentado nesta semana no Encontro Científico do American College of Gastroenterology. Além disso, segundo pesquisadores da Clínica Mayo, nos EUA, as pessoas que sofrem do problema gastrointestinal apresentam também maiores níveis de ansiedade e depressão do que aquelas sem esse problema.
Avaliando dados de mais de 100 pacientes com dispepsia funcional - a grande maioria eram mulheres - e de 50 pessoas saudáveis, os especialistas observaram que a escala de ansiedade e depressão era maior entre as pessoas que tinham “indigestão”, principalmente quando os sintomas - incluindo desconforto abdominal, saciedade precoce e náuseas - eram mais graves. E o índice de qualidade de sono era similar entre os pacientes com sintomas leves e pacientes com sintomas moderados ou graves, mas muito pior, comparado com o de pessoas que não tinham o problema digestivo.
“Pacientes com dispepsia funcional com sintomas moderados ou severos tiveram maiores escores no índice de severidade de insônia, comparados aos controles saudáveis e a pacientes com sintomas leves”, escreveram os pesquisadores em publicação do evento. “As análises revelaram que a dispepsia funcional seria um significativo fator de risco para distúrbios de sono”, destacaram os especialistas, acrescentando que os pacientes com problemas digestivos teriam mais de três vezes mais chances de terem distúrbios de sono.
Apesar dos resultados pouco animadores para aqueles que sofrem de má digestão, os pesquisadores destacam que o estudo também traz uma esperança para esses pacientes. As análises mostraram que exercícios regulares podem ter um efeito protetor contra problemas de sono e ajudar a melhorar a qualidade de vida desses pacientes. “Exercícios de rotina parecem reduzir a propensão a sofrer de distúrbios de sono”, destacaram os pesquisadores. Entretanto, segundo eles, testes clínicos são necessários para avaliar se uma melhora no sono pode amenizar os sintomas gastrointestinais e se uma melhora na digestão pode ter impacto na qualidade do sono.
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