24 setembro 2010

Cura de leucemia em menino com 'poucas semanas de vida' intriga médicos

Fonte: BBC Brasil

Após lutar contra a leucemia ao longo de dois dos seus três anos de vida, Jordan Harden não parecia mais responder ao tratamento. Os médicos então jogaram a toalha e lhe deram algumas semanas de vida.

Moradores de Wishaw, no sul da Escócia, os pais do garoto, Gary e Claire, resolveram levá-lo à Disney em Paris, para que Jordan aproveitasse os seus últimos dias. Pouco antes de partirem, porém, receberam uma ligação do hospital e ouviram uma notícia que os deixou entre eufóricos e perplexos: o último exame do garoto revelava que a doença havia desaparecido completamente.

Hoje, 18 meses depois, Jordan frequenta a escola e leva uma vida normal, como a de qualquer outro garoto saudável de 5 anos de idade.

A história, narrada no último domingo pelo jornal britânico Daily Mail, intrigou médicos e jogou luz sobre os misteriosos motivos que podem fazer com que um câncer desapareça a partir da reação do sistema imunológico do próprio doente.

Regressão espontânea

Em entrevista à BBC Brasil, Jacques Tabacof, diretor do Centro Paulista de Oncologia, diz que casos como o do garoto escocês são extremamente raros, principalmente se levado em conta o tipo de câncer que o acometia. Jordan tinha leucemia linfoide aguda, câncer caracterizado pela produção maligna de linfócitos (glóbulos brancos) na medula óssea.

No entanto, Tabacof diz que em outros tipos da doença, como os linfomas (cânceres do sistema linfático) de evolução mais lenta, pode haver regressão espontânea dos tumores em até 20% dos casos.

"Como esses tumores geralmente ocorrem em pessoas mais velhas, que muitas vezes já têm outras doenças, podemos não recomendar a quimioterapia imediatamente. Vamos então monitorando o paciente, já que o tumor pode regredir."

Mas Tabacof também já acompanhou casos mais surpreendentes de regressão espontânea, como o de uma paciente que sofria de um linfoma de pele. A doença, conta o médico, provocava coceiras tão intensas que ela pensava em se matar.

"Ela passou por muitos tratamentos, sem resultados consistentes. Até que teve uma melhora que não podia ser atribuída a nenhum tratamento e acabou se curando."

Imunoterapia

"Ninguém sabe bem por que e como esses casos ocorrem", diz à BBC Brasil Caetano Reis e Sousa, pesquisador do centro de estudos britânico Cancer Research UK. No entanto, diz ele, histórias como a de Jordan indicam que existe a possibilidade de criar tratamentos contra o câncer estimulando reações imunológicas nos doentes.

A imunoterapia, como foi batizada a técnica que segue essa premissa, é um dos campos de pesquisa de Reis e Sousa. Ele conta que um método atualmente em fase de testes consiste em gerar infecções intencionais para acionar a defesa natural do corpo.

Por meio dessa técnica, bactérias são conectadas a células cancerosas do paciente em laboratório, no intuito de sinalizá-las como inimigas para o sistema imunológico.

Normalmente, nossa autodefesa detecta e destrói células anormais. O câncer surge quando essas células, por serem bastante semelhantes às normais, passam despercebidas pelo sistema.

Espera-se que em breve os testes ocorram em pessoas.

Anticorpos de laboratório

Enquanto isso, segundo Tabacof, já há um método de imunoterapia adotado em larga escala mundialmente – inclusive no Brasil.

Ele consiste em aplicar no paciente anticorpos fabricados em laboratório e costuma ser usado paralelamente a outros métodos, como a quimioterapia. O médico diz que a modalidade apresenta bons resultados principalmente contra linfomas e cânceres de mama, intestino e pulmão.

Em comparação com a radio e a quimioterapia, o método provoca efeitos colaterais menos intensos e combate a doença de maneira mais específica.

Enquanto os pesquisadores tentam desvendar os mecanismos por trás de regressões espontâneas como a do garoto Jordan, a imunoterapia vai ganhando espaço e desponta como uma das frentes mais promissoras nos estudos sobre a cura do câncer.

18 setembro 2010

Brasil reduz mortalidade materna, mas em ritmo insuficiente, diz OMS

Fonte: BBC Brasil

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quarta-feira aponta que a taxa de mulheres que morrem devido a complicações na gestação ou no parto caiu pela metade no Brasil nas últimas décadas.

Entre 1990 e 2008, a taxa no Brasil passou de 120 mortes por 100 mil nascimentos para 58 mortes por 100 mil.

O ritmo de redução atual (de em média 4% ao ano no período), no entanto, ainda é insuficiente para que o Brasil cumpra a meta do milênio da ONU relacionada à mortalidade materna – que é de reduzir a taxa em 75% até 2015.

“O Brasil fez um bom progresso e é possível que, se aumentar o impacto (de políticas de redução da mortalidade materna), alcance a meta”, disse à BBC Brasil Lale Say, do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisas da OMS.

Em nível global, o estudo identificou que os casos de mortalidade materna caíram 34% (de 546 mil mortes em 1990 para 358 mil em 2008).

A queda, segundo o documento, é “notável” e uma “notícia encorajadora”, mas também insuficientemente rápida para que seja cumprido o objetivo do milênio.

O estudo define mortalidade materna como mortes de mulheres durante a gravidez ou 42 dias após o parto, por causas relacionadas à gestação. As principais causas são: sangramento pós-parto, infecções, hipertensão e abortos inseguros.

A redução da mortalidade materna é considerada importante para garantir o cumprimento de outros objetivos do milênio, como a redução da mortalidade infantil e a adesão de crianças ao ensino primário.

Índices

A região campeã em mortalidade materna é a África Subsaariana, cuja taxa foi de 640 mortes por 100 mil nascimentos vivos em 2008. Para efeitos comparativos, esse índice é de 14 em países e territórios desenvolvidos e de 85 na América Latina e Caribe.

Há países que fizeram avanços significativos, como a China, que passou de uma taxa semelhante à brasileira – 120 mortes por 100 mil em 1990 – para 38 em 2008.

O Afeganistão, por outro lado, fez “progresso insuficiente” no período: sua taxa caiu de 1,7 mil mortes para 1,4 mil a cada 100 mil nascimentos.

Na América Latina, a Argentina se manteve estável (de 72 em 1990 para 70 em 2008), e o Chile reduziu sua taxa de mortalidade materna de 56 para 26 a cada 100 mil nascimentos.

Acesso à saúde

O estudo não investigou as causas da mortalidade, mas Say disse que, no caso brasileiro, em termos gerais, foram identificados mais investimentos e acesso maior ao sistema de saúde e mais igualdade entre gêneros nas últimas décadas, o que teria contribuído para a redução da taxa.

Em nível global, disse, é preciso “identificar quais subgrupos da população estão sob maior risco e intervir” em casos e regiões específicos.

O estudo afirma também que o banco de dados global sobre o tema ainda é “fraco”. “Só cerca de um terço dos países e territórios (de um total de 172 pesquisados) têm sistemas completos de registros civis e atribuição (precisa) de causas de mortes”, afirma o texto.

06 setembro 2010

Proteína da artrite pode proteger contra Alzheimer, diz estudo

Fonte: BBC Brasil

Uma pesquisa feita por cientistas americanos afirma que uma proteína produzida pelo corpo em casos de artrite reumatóide pode ajudar a combater o surgimento do Alzheimer.

No estudo, publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Research, camundongos que receberam a proteína GM-CSF tiveram desempenho melhor em testes de laboratório envolvendo a memória.

A proteína GM-CSF é uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatóide. Uma versão sintética da proteína já é usada atualmente em tratamentos contra o câncer.

Uma pesquisa já havia identificado que pessoas com artrite reumatóide têm menos tendência a desenvolver o Alzheimer. No entanto, se acreditava que isso acontecia devido ao uso de antiinflamatórios não-esteroides (AINEs).

'Catadores de lixo'

O novo estudo contesta esta tese. Na pesquisa, os cientistas da University of South Florida usaram camundongos geneticamente alterados, com problemas de memória semelhantes ao dos pacientes com Alzheimer.

Os camundongos receberam tratamento com a proteína. Outros ratos receberam um tratamento com placebo, sem efeito algum.

Ao final de 20 dias de pesquisa, os animais que receberam GM-CSF tiveram desempenho consideravelmente melhor em testes de memória e aprendizagem. Camundongos que receberam o placebo não tiveram mudança no seu desempenho.

Os pesquisadores acreditam que a proteína ajuda a formar células especiais - chamadas de microglias - no sangue ao redor do cérebro. Estas células seriam responsáveis pelo combate a placas comumente encontradas em pessoas com Alzheimer.

As microglias funcionam como "catadores de lixo", indo a áreas inflamadas ou danificadas e retirando todas as substâncias tóxicas.

Os cérebros dos camundongos tratados com a proteína GM-CSF tiveram 50% a menos de beta-amiloide, uma substância que forma as placas características do Alzheimer.

Os pesquisadores também observaram um aumento nas conexões das células nervosas do cérebro nos camundongos tratados com GM-CSF, o que poderia explicar o bom desempenho deles nos testes.

Testes com pessoas

O pesquisador Huntington Potter, que liderou a pesquisa, afirma que as conclusões do estudo trazem uma "explicação convincente" sobre por que pessoas com artrite reumatóide têm risco menor de desenvolver Alzheimer.

A leukine, uma versão sintética da proteína usada atualmente em tratamentos contra o câncer, já foi aprovada pela autoridade de saúde americana. Os cientistas defendem agora que a substância seja testada também contra o Alzheimer.

"Nosso estudo e o histórico seguro do remédio sugerem que a leukine deveria ser usada em testes em pessoas como tratamento potencial contra o Alzheimer", afirma Potter.

Especialistas britânicos, que também estudam a doença, afirmam que a experiência é "um passo importante" na pesquisa sobre Alzheimer. No entanto, eles afirmam que é preciso testar se o método funciona em pessoas.

"Resultados positivos em camundongos são o primeiro passo importante em qualquer tratamento novo. É animador ver que a equipe já está planejando o próximo passo crucial, que é o teste com pessoas", afirmou Simon Ridley, diretor de pesquisa da fundação britânica Alzheimer's Research Trust.

Para Susanne Sorensen, da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, o estudo pode ajudar a responder algumas questões que há muito tempo intrigam os cientistas.

Congressos 2010 - 2º Semestre

XXVIII Congresso Brasileiro de Neurocirurgia
Data: 11 a 16 de setembro de 2010
Local: Centro de Convenções da Bahia, em Salvador
Site: http://www.neurocirurgia2010.com.br/neurocirurgia2010/index.html
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XXVIII Congresso Brasileiro de Reumatologia
Data: 18 a 22 de Setembro de 2010
Local: Porto Alegre - RS
Site: http://www.reumato2010.com.br/
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IV Jornada de Ortopedia e Traumatologia de São José do Rio Preto
Data: 24 a 25 de Setembro de 2010
Local: Sociedade de Medicina de São José do Rio Preto/SP
Site: http://www.cenacon.com.br/eventos/2010/jorp/index.php?conteudo=179
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65º Congresso Brasileiro de Cardiologia
Data: 25 a 29 de Setembro de 2010
Local: Expominas - Centro de Exposições e Feiras - Belo Horizonte, MG
Site: http://congresso.cardiol.br/65/
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XXIV Congresso Brasileiro de Anatomia
Data: 10 a 14 de outubro de 2010
Local: Ribeirão Preto/SP
Site: http://www.sbanatomia.com.br/
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XV Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva
Data: 13 a 16 de outubro de 2010
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães (CCUG) - Brasília - DF
Site: http://www.cbmi.com.br/
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XIX Congresso Goiano de Cardiologia
Data: 14 a 16 de Outubro de 2010
Local: uditório do CRM/GO - Goiânia - GO
Site: http://sociedades.cardiol.br/go/congresso2010/mensagem.asp
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XX Congresso Paraense de Cardiologia
Data: De 21 a 23 de Outubro de 2010
Local: Belém - PA
Site: http://sociedades.cardiol.br/pa/congressoxx/
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XXI Reunião Anual da Sociedade Latinoamericana de Endocrinologia Pediátrica (SLEP)
Data: 27 a 30 de Outubro 2010
Local: Hotel Costa do Sauípe Conventions - Costa do Sauipe
Site: http://www.eventus.com.br/slep2010/portuguese/index.htm
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16° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica
Data: 03 a 06 de Novembro 2010
Local: Florianópolis / SC
Site: http://www.infectoped2010.com.br/
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XXXV Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia
Data: 16 a 20 de Novembro de 2010
Local: Curitiba - PR
Site: http://www.sbpt.org.br/sbpt2010/
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20° Congresso Brasileiro de Perinatologia
Data: 21 a 24 de Novembro de 2010
Local: Rio de Janeiro - RJ
Site: http://www.perinato2010.com.br/
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IX SBAD - Semana Brasileira do Aparelho Digestivo
Data: 21 a 25 de Novembro 2010
Local: Centrosul - Florianópolis - SC
Site: http://www.fbg.org.br/
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40º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial
Data: 22 a 26 de Novembro de 2010
Local: Centro de Convenções de Natal, em Natal-RN
Site: http://www.aborlccf.org.br/40cbo/
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XXX Congresso Brasileiro de Homeopatia
Data: 22 a 27 de novembro de 2010
Local: Mar Hotel, Recife-PE
Site: http://www.factos.com.br/cbh2010/
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XXIV Congresso Brasileiro de Reprodução Humana
Data: 24 a 27 de Novembro de 2010
Local: Centro de Convenções de Goiânia - Goiânia-GO
Site: http://www.sbrhcongresso2010.org.br/

Pílula barata pode evitar milhares de mortes por falência cardíaca, diz estudo

Fonte: BBC Brasil

Um tratamento com uma pílula tomada diariamente, a um custo inferior a R$ 4 por dia, poderia salvar as vidas de milhares de pacientes com problemas no coração, segundo pesquisadores britânicos.

A droga, chamada ivabradina, já é usada para o tratamento de pessoas com angina (dor no peito).

A pesquisa envolveu mais de 6,5 mil pessoas em 37 países que já usavam outros tratamentos tradicionais como drogas beta-bloqueadoras, que ajudam a regular o batimento cardíaco.

Ao contrário dos beta-bloqueadores, a ivabradina reduz o ritmo do batimento cardíaco sem reduzir também a pressão sanguínea.

Em um período de dois anos, a droga reduziu o risco de morte por falência cardíaca em 26%.

O medicamento teve impacto semelhante sobre pacientes internados com problemas cardíacos agudos.

Os resultados da pesquisa foram apresentados no encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Estocolmo, na Suécia.

Segundo o pesquisador Martin Cowie, a droga não é recomendada para qualquer um, mas apenas para os pacientes que já sofrem com condições cardíacas graves.

04 setembro 2010

Vitamina D pode proteger contra câncer, diabetes e artrite, indica pesquisa

Fonte: BBC Brasil

A vitamina D pode proteger o corpo humano contra uma série de doenças ligadas a condições genéticas, incluindo câncer, diabetes, artrite e esclerose múltipla, segundo uma pesquisa britânica recém-publicada.

Os cientistas mapearam os pontos de interação entre a vitamina D e o DNA e identificaram mais de 200 genes influenciados pela substância.

A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo pela exposição ao sol, mas a substância está presente também em peixes e crustáceos e, em menor quantidade, em ovos e leite.

Mas acredita-se que até um bilhão de pessoas em todo o mundo sofram de deficiência de vitamina D pela pouca exposição ao sol.

Já se sabia que a falta de vitamina D podia levar ao raquitismo e havia várias sugestões de ligações com doenças, mas a nova pesquisa, publicada pela revista especializada Genome Research, é a primeira que traz evidências diretas de que a substância controla uma rede de genes ligados com doenças.

Receptores

Os pesquisadores, da Universidade de Oxford, usaram uma nova tecnologia para o sequenciamento do DNA para criar um mapa de receptores de vitamina D ao longo do genoma humano.

O receptor de vitamina D é uma proteína ativada pela substância, que se liga ao DNA e assim determina quais proteínas são produzidas pelo corpo a partir do código genético.

Os pesquisadores identificaram 2.776 pontos de ligação com receptores de vitamina D ao longo do genoma, concentrados principalmente perto de alguns genes ligados a condições como esclerose múltipla, doença de Crohn, lupus, artrite reumatoide e alguns tipos de câncer como leucemia linfática crônica e câncer colo-retal.

Eles também mostraram que a vitamina D tinha um efeito significativo sobre a atividade de 229 genes incluindo o IRF8, associado com a esclerose múltipla, e o PTPN2, ligado à doença de Crohn e ao diabetes do tipo 1.

“Nossa pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que a vitamina D exerce sobre nossa saúde”, afirma um dos coordenadores da pesquisa, Andreas Heger.

Seleção

Os autores afirmam que o consumo de suplementos de vitamina D durante a gravidez e nos primeiros anos de vida podem ter um efeito benéfico sobre a saúde da criança em sua vida no futuro.

Outras pesquisas anteriores já haviam indicado que a pele e os cabelos mais claros entre as populações de partes da Terra com menos incidência de raios solares teriam sido uma consequência da evolução para melhorar a produção de vitamina D.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Oxford, isso poderia explicar a razão de seu estudo ter identificado um número significativo de receptores de vitamina D em regiões do genoma com mutações genéticas mais comumente encontradas em pessoas de ascendência europeia ou asiática.

A deficiência de vitamina D em mulheres grávidas pode provocar contrações pélvicas, aumentando o risco de morte da mãe e do feto. Segundo os pesquisadores, essa situação pode ter levado ao fim de linhagens maternais de pessoas incapazes de aumentar sua disponibilidade de vitamina D.

“A situação em relação à vitamina D é potencialmente uma das pressões seletivas mais poderosas no genoma em tempos recentes”, afirma outro coordenador da pesquisa, George Ebers. “Nosso estudo parece apoiar essa interpretação e pode ser que não tivemos tempo suficiente para fazer todas as adaptações de que precisávamos para suportar nossas circunstâncias”, disse.