Fonte: BBC Brasil
Um morador de Leicester foi o primeiro paciente cardíaco da Grã-Bretanha a receber um stent biodegradável para tratar o entupimento em suas veias.
Shabir Makda, de 52 anos de idade, foi o primeiro paciente a se submeter à cirurgia para aplicação do novo dispositivo.
A cada ano, cerca de 85 mil pacientes têm um stent – uma espécie de tela metálica - inserido em suas artérias entupidas.
Esses dispositivos mantêm as artérias abertas e liberam medicamentos para evitar novos entupimentos.
O novo stent – feito à base de amido de milho – tem o mesmo papel, mas eventualmente se dissolve cerca de dois anos depois de a artéria ter sido reparada.
Os stents de metal, em comparação, permanecem nas artérias a menos que sejam removidos cirurgicamente.
O uso de stents para tratar entupimentos arteriais é hoje um procedimento muito mais comum para tratar angina do que a cirurgia de ponte safena.
Os stents normalmente são inseridos na artéria depois de uma angioplastia, uma cirurgia para desobstrução de veias ou artérias.
Primeiro paciente da Grã-Bretanha
Depois de cerca de um ano, quando a artéria já está reparada, o stent começa a se dissolver, se transformando em dióxido de carbono e água.
O procedimento foi realizado pelo cardiologista Tony Gershlick, do Glenfield Hospital, em Leicester. Ele disse que a operação foi um sucesso e que representava "uma evolução animadora”.
“Por enquanto os testes clínicos ainda estão em andamento, mas acredito que, no futuro, poderemos ver este como um momento chave no modo como tratamos pacientes de doenças coronárias.”
O paciente, Shabir Makda, é motorista de ônibus em Leicester. Ele sofria de dores no peito regularmente quando trabalhava e espera que isso agora seja coisa do passado.
“É excitante ser o primeiro paciente a receber este stent.”
“Quero voltar logo ao trabalho em duas semanas. Planejo levar uma vida mais saudável e começar a correr.”
Testes promissores
O stent biodegradável é fabricado pela empresa Abbott e está sendo testado em vários países europeus, além da Austrália e Nova Zelândia.
A fabricante afirma que, até agora, os resultados dos testes do produto chamado ABSORB são bastante promissores.
Em um projeto de pesquisa anterior, alguns pacientes britânicos receberam stents de magnésio, que também se dissolvem com o tempo.
O stent biodegradável de amido também libera medicamentos para evitar que a artéria se estreite – um dos problemas associados à colocação de stents.
A British Heart Foundation (Fundação Cardíaca Britânica, em tradução livre), afirmou que são necessários pelo menos cinco anos de testes clínicos antes que se possa dizer se os stents biodegradáveis oferecem alguma vantagem sobre os stents de metal.
Peter Weissberg, cardiologista e diretor médico da BHF, descreveu a chegada dos stents biodegradáveis como “um movimento apropriado na direção certa”.
Mas ele afirmou que os novos stents certamente serão mais caros do que os convencionais, e isso levantaria questões sobre se os benefícios compensam o custo extra.
Um morador de Leicester foi o primeiro paciente cardíaco da Grã-Bretanha a receber um stent biodegradável para tratar o entupimento em suas veias.
Shabir Makda, de 52 anos de idade, foi o primeiro paciente a se submeter à cirurgia para aplicação do novo dispositivo.
A cada ano, cerca de 85 mil pacientes têm um stent – uma espécie de tela metálica - inserido em suas artérias entupidas.
Esses dispositivos mantêm as artérias abertas e liberam medicamentos para evitar novos entupimentos.
O novo stent – feito à base de amido de milho – tem o mesmo papel, mas eventualmente se dissolve cerca de dois anos depois de a artéria ter sido reparada.
Os stents de metal, em comparação, permanecem nas artérias a menos que sejam removidos cirurgicamente.
O uso de stents para tratar entupimentos arteriais é hoje um procedimento muito mais comum para tratar angina do que a cirurgia de ponte safena.
Os stents normalmente são inseridos na artéria depois de uma angioplastia, uma cirurgia para desobstrução de veias ou artérias.
Primeiro paciente da Grã-Bretanha
Depois de cerca de um ano, quando a artéria já está reparada, o stent começa a se dissolver, se transformando em dióxido de carbono e água.
O procedimento foi realizado pelo cardiologista Tony Gershlick, do Glenfield Hospital, em Leicester. Ele disse que a operação foi um sucesso e que representava "uma evolução animadora”.
“Por enquanto os testes clínicos ainda estão em andamento, mas acredito que, no futuro, poderemos ver este como um momento chave no modo como tratamos pacientes de doenças coronárias.”
O paciente, Shabir Makda, é motorista de ônibus em Leicester. Ele sofria de dores no peito regularmente quando trabalhava e espera que isso agora seja coisa do passado.
“É excitante ser o primeiro paciente a receber este stent.”
“Quero voltar logo ao trabalho em duas semanas. Planejo levar uma vida mais saudável e começar a correr.”
Testes promissores
O stent biodegradável é fabricado pela empresa Abbott e está sendo testado em vários países europeus, além da Austrália e Nova Zelândia.
A fabricante afirma que, até agora, os resultados dos testes do produto chamado ABSORB são bastante promissores.
Em um projeto de pesquisa anterior, alguns pacientes britânicos receberam stents de magnésio, que também se dissolvem com o tempo.
O stent biodegradável de amido também libera medicamentos para evitar que a artéria se estreite – um dos problemas associados à colocação de stents.
A British Heart Foundation (Fundação Cardíaca Britânica, em tradução livre), afirmou que são necessários pelo menos cinco anos de testes clínicos antes que se possa dizer se os stents biodegradáveis oferecem alguma vantagem sobre os stents de metal.
Peter Weissberg, cardiologista e diretor médico da BHF, descreveu a chegada dos stents biodegradáveis como “um movimento apropriado na direção certa”.
Mas ele afirmou que os novos stents certamente serão mais caros do que os convencionais, e isso levantaria questões sobre se os benefícios compensam o custo extra.
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