Fonte: Prontuário de Notícias/Anamt
Tirar uma soneca por, no máximo, 30 minutos após o almoço pode melhorar o rendimento no trabalho, na escola e nas tarefas diárias, segundo recente estudo da Universidade da Califórnia, nos EUA. De acordo com os pesquisadores, o cochilo fortalece a capacidade de pensamento e de absorção de novas informações. "Os cochilos diminuem a sonolência, melhorando consideravelmente o estado de alerta, o que melhora o desempenho no trabalho", explica Frida Marina Fischer, presidente da Comissão Técnica de Organização do Trabalho da Associação Nacional de Medicina do Trabalho.
Em pesquisa sobre o tema - independente do estudo americano -, a médica do trabalho analisou as condições ambientais e organizacionais do cochilo e a sua importância durante o trabalho noturno entre profissionais de enfermagem. E observou que dormir brevemente durante o dia, além de melhorar o estado de alerta durante o trabalho, pode contribuir para compensar a reduzida duração do sono noturno. Entretanto, ela destaca que os resultados indicaram ser importante criar as condições adequadas para essa prática.
Muito comum em países europeus, a soneca - ou a famosa sesta - está ganhando espaço nas empresas brasileiras, que começam a investir em ambientes chamados "cochilódromos". Um exemplo disso, de acordo com a especialista, é que, recentemente, uma indústria de móveis de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, criou um cômodo amplo com 25 leitos, onde os funcionários podem descansar por até 45 minutos após o almoço.
Para as pessoas que trabalham no turno da noite ou em plantões longos, o cochilo auxilia a reduzir a fadiga e a sonolência. De acordo com a especialista, "usualmente sente-se muito sono durante a noite, quando estamos trabalhando num período em que deveríamos estar repousando". Dessa forma, mesmo no período noturno, a prática surte efeitos positivos para o profissional.
Soneca pelo mundo
Na Espanha, o hábito de cochilar após o almoço, chamado siesta, é uma instituição. Entretanto, a duração da hora do almoço causa estranheza aos estrangeiros. Em Barcelona, por exemplo, o intervalo pode ser de mais de duas horas, tempo em que o trabalhador volta para casa, almoça, descansa e retorna ao trabalho. Para equilibrar, é comum, na região da Catalunha, o expediente terminar após as 20h. A prática espanhola também é encontrada em países da America Latina, além de China, Índia e Grécia.
Os benefícios do cochilo breve estão sendo comprovados em diversas nações e têm recebido boa aceitação nos ambientes profissionais. Exemplo disso foi a ideia de uma empresa argentina de construir um "cochilódromo" no centro de Buenos Aires, em junho deste ano. O serviço inclui massagens e chá para ajudar no relaxamento. Mas o atendimento não é barato: cada sessão de 25 minutos de cochilo custa o equivalente a R$ 45, e os pacotes com massagem custam em torno de R$ 80.
Tirar uma soneca por, no máximo, 30 minutos após o almoço pode melhorar o rendimento no trabalho, na escola e nas tarefas diárias, segundo recente estudo da Universidade da Califórnia, nos EUA. De acordo com os pesquisadores, o cochilo fortalece a capacidade de pensamento e de absorção de novas informações. "Os cochilos diminuem a sonolência, melhorando consideravelmente o estado de alerta, o que melhora o desempenho no trabalho", explica Frida Marina Fischer, presidente da Comissão Técnica de Organização do Trabalho da Associação Nacional de Medicina do Trabalho.
Em pesquisa sobre o tema - independente do estudo americano -, a médica do trabalho analisou as condições ambientais e organizacionais do cochilo e a sua importância durante o trabalho noturno entre profissionais de enfermagem. E observou que dormir brevemente durante o dia, além de melhorar o estado de alerta durante o trabalho, pode contribuir para compensar a reduzida duração do sono noturno. Entretanto, ela destaca que os resultados indicaram ser importante criar as condições adequadas para essa prática.
Muito comum em países europeus, a soneca - ou a famosa sesta - está ganhando espaço nas empresas brasileiras, que começam a investir em ambientes chamados "cochilódromos". Um exemplo disso, de acordo com a especialista, é que, recentemente, uma indústria de móveis de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, criou um cômodo amplo com 25 leitos, onde os funcionários podem descansar por até 45 minutos após o almoço.
Para as pessoas que trabalham no turno da noite ou em plantões longos, o cochilo auxilia a reduzir a fadiga e a sonolência. De acordo com a especialista, "usualmente sente-se muito sono durante a noite, quando estamos trabalhando num período em que deveríamos estar repousando". Dessa forma, mesmo no período noturno, a prática surte efeitos positivos para o profissional.
Soneca pelo mundo
Na Espanha, o hábito de cochilar após o almoço, chamado siesta, é uma instituição. Entretanto, a duração da hora do almoço causa estranheza aos estrangeiros. Em Barcelona, por exemplo, o intervalo pode ser de mais de duas horas, tempo em que o trabalhador volta para casa, almoça, descansa e retorna ao trabalho. Para equilibrar, é comum, na região da Catalunha, o expediente terminar após as 20h. A prática espanhola também é encontrada em países da America Latina, além de China, Índia e Grécia.
Os benefícios do cochilo breve estão sendo comprovados em diversas nações e têm recebido boa aceitação nos ambientes profissionais. Exemplo disso foi a ideia de uma empresa argentina de construir um "cochilódromo" no centro de Buenos Aires, em junho deste ano. O serviço inclui massagens e chá para ajudar no relaxamento. Mas o atendimento não é barato: cada sessão de 25 minutos de cochilo custa o equivalente a R$ 45, e os pacotes com massagem custam em torno de R$ 80.
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