Fonte: LDC Comunicação
Considerada uma doença que só aparece a partir dos 40 anos de idade, o glaucoma está crescendo entre os mais jovens, segundo pesquisa do oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier. A análise dos 3.680 casos de glaucoma atendidos pelo hospital nos últimos quatro anos mostrou que a doença teve um crescimento de 12,76% entre pacientes com idades entre 29 e 37 anos.
“É verdade que a prevalência corresponde a apenas 0,21% dos pacientes diagnosticados, mas é preocupante por se tratar de uma doença sem cura e que tem baixa adesão ao tratamento feito com colírio hipotensor” afirma o especialista. Só para se ter uma ideia, a estimativa é que metade das pessoas com a doença usa apenas o primeiro frasco após o diagnóstico. Além disso, estudo conduzido pelo especialista com 2.700 pacientes mostra que 67% dos tratamentos de doenças oculares são comprometidas por erros na instilação dos colírios - o que, em glaucomatosos, pode significar a perda da visão.
Sem apresentar sintomas, o glaucoma atinge cerca de um milhão de brasileiros, e é apontado com a principal causa da cegueira irreversível pela Organização Mundial da Saúde. O médico explica que, em 90% dos casos, está associado ao aumento da pressão intraocular, que provocar a morte das células da retina, escavação do nervo óptico e redução do campo visual.
Fatores de risco
Entre os mais jovens diagnosticados na pesquisa, três contraíram a doença por usar colírio com corticoide durante alguns meses por conta própria. O especialista conta que estes pacientes chegaram à consulta com os olhos irritados e reclamando de dor de cabeça no final do dia.
Todos os demais tinham hipertensão arterial, que é considerada como o segundo principal fator de risco para o glaucoma. Isso porque, segundo o médico, a pressão alta reduz o fluxo do sangue que circula pelo corpo e aprofunda o estresse oxidativo, comprometendo o metabolismo das células da retina e do nervo óptico. Além disso, a pressão arterial e a intraocular seguem uma curva circadiana - caracterizada por queda durante o sono -, ou seja, quem tem glaucoma não pode ter o olho submetido a alta ou baixa pressão.
“É isso que explica porque só o tratamento isolado da pressão intraocular não beneficia a todos da mesma forma”, explica. Para quem tem hipertensão arterial, a recomendação é o acompanhamento simultâneo do cardiologista e do oftalmologista, visando garantir o controle do glaucoma. O médico ressalta que a prática de exercícios aeróbicos, evitar bebidas alcoólicas e manter uma alimentação saudável também contribuem com a melhora das duas doenças.
Prescrição de colírios
Segundo Queiroz Neto, é comum as pessoas com glaucoma trocarem, sem autorização do especialista, o colírio indicado. “Na prescrição, levamos em consideração outros fatores da saúde de cada paciente, já que, como todo remédio, os colírios também têm efeitos adversos”, destaca. Entre os efeitos indesejados, dependendo da classe de colírios, estão reações alérgicas, asma, arritmias cardíacas, insuficiência renal e má circulação. Por isso, um médico sempre deve ser consultado.
Considerada uma doença que só aparece a partir dos 40 anos de idade, o glaucoma está crescendo entre os mais jovens, segundo pesquisa do oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier. A análise dos 3.680 casos de glaucoma atendidos pelo hospital nos últimos quatro anos mostrou que a doença teve um crescimento de 12,76% entre pacientes com idades entre 29 e 37 anos.
“É verdade que a prevalência corresponde a apenas 0,21% dos pacientes diagnosticados, mas é preocupante por se tratar de uma doença sem cura e que tem baixa adesão ao tratamento feito com colírio hipotensor” afirma o especialista. Só para se ter uma ideia, a estimativa é que metade das pessoas com a doença usa apenas o primeiro frasco após o diagnóstico. Além disso, estudo conduzido pelo especialista com 2.700 pacientes mostra que 67% dos tratamentos de doenças oculares são comprometidas por erros na instilação dos colírios - o que, em glaucomatosos, pode significar a perda da visão.
Sem apresentar sintomas, o glaucoma atinge cerca de um milhão de brasileiros, e é apontado com a principal causa da cegueira irreversível pela Organização Mundial da Saúde. O médico explica que, em 90% dos casos, está associado ao aumento da pressão intraocular, que provocar a morte das células da retina, escavação do nervo óptico e redução do campo visual.
Fatores de risco
Entre os mais jovens diagnosticados na pesquisa, três contraíram a doença por usar colírio com corticoide durante alguns meses por conta própria. O especialista conta que estes pacientes chegaram à consulta com os olhos irritados e reclamando de dor de cabeça no final do dia.
Todos os demais tinham hipertensão arterial, que é considerada como o segundo principal fator de risco para o glaucoma. Isso porque, segundo o médico, a pressão alta reduz o fluxo do sangue que circula pelo corpo e aprofunda o estresse oxidativo, comprometendo o metabolismo das células da retina e do nervo óptico. Além disso, a pressão arterial e a intraocular seguem uma curva circadiana - caracterizada por queda durante o sono -, ou seja, quem tem glaucoma não pode ter o olho submetido a alta ou baixa pressão.
“É isso que explica porque só o tratamento isolado da pressão intraocular não beneficia a todos da mesma forma”, explica. Para quem tem hipertensão arterial, a recomendação é o acompanhamento simultâneo do cardiologista e do oftalmologista, visando garantir o controle do glaucoma. O médico ressalta que a prática de exercícios aeróbicos, evitar bebidas alcoólicas e manter uma alimentação saudável também contribuem com a melhora das duas doenças.
Prescrição de colírios
Segundo Queiroz Neto, é comum as pessoas com glaucoma trocarem, sem autorização do especialista, o colírio indicado. “Na prescrição, levamos em consideração outros fatores da saúde de cada paciente, já que, como todo remédio, os colírios também têm efeitos adversos”, destaca. Entre os efeitos indesejados, dependendo da classe de colírios, estão reações alérgicas, asma, arritmias cardíacas, insuficiência renal e má circulação. Por isso, um médico sempre deve ser consultado.
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