Fonte: New England Journal of Medicine
Uma intervenção na alimentação dos bebês pode ajudar a prevenir o processo que leva ao desenvolvimento do diabetes tipo 1, segundo estudo finlandês publicado nesta semana no New England Journal of Medicine. Ao contrário do diabetes tipo 2, essa forma da doença não está associada a fatores estilo de vida - como desequilíbrio na alimentação, sedentarismo e obesidade -, mas à herança genética e ao ataque do sistema imunológico às células que produzem insulina no pâncreas, e acomete mais crianças e adolescentes. Agora, o novo estudo indica uma forma de “prevenção” da doença com intervenção na dieta.
Avaliando 230 bebês que não recebiam o leite materno e tinham pelo menos uma pessoa da família com diabetes tipo 1, além de genótipo associado à doença, os pesquisadores notaram que aqueles alimentados com uma fórmula especial tinham duas vezes menos chance de desenvolver anticorpos relacionados ao desenvolvimento da doença, comparados aos que receberam leite de vaca. Segundo os autores, a fórmula foi desenvolvida com a quebra de uma proteína do leite chamada caseína em componentes tão pequenos que não ativavam o sistema imunológico - processo chamado hidrólise.
“Nosso estudo indica que uma intervenção alimentar preventiva focada na redução do risco de diabetes tipo 1 pode ser viável”, disse o pesquisador Mikael Knip, da Universidade de Helsinki. “Mostrou que a segura e simples intervenção aplicada foi capaz de reduzir o aparecimento de autoanticorpos preditivos do diabetes em 50% aos 10 anos de idade nos participantes que carregavam um risco aumentado da doença”, acrescentou o especialista.
Entretanto os pesquisadores destacam que o estudo não é grande o suficiente para dizer que evitar o leite de vaca pode ajudar a reduzir o risco de diabetes tipo 1, além de não encontrar uma diferença estatisticamente significativa na taxa da doença - 8% para os alimentados com leite de vaca, e 6% para aqueles que tomaram a fórmula. Para avaliar essa relação, um estudo maior está sendo realizado, incluindo mais de 2 mil bebês em 15 países, e poderá oferecer uma resposta mais definitiva a essa questão, porém, apenas no ano de 2017.
Uma intervenção na alimentação dos bebês pode ajudar a prevenir o processo que leva ao desenvolvimento do diabetes tipo 1, segundo estudo finlandês publicado nesta semana no New England Journal of Medicine. Ao contrário do diabetes tipo 2, essa forma da doença não está associada a fatores estilo de vida - como desequilíbrio na alimentação, sedentarismo e obesidade -, mas à herança genética e ao ataque do sistema imunológico às células que produzem insulina no pâncreas, e acomete mais crianças e adolescentes. Agora, o novo estudo indica uma forma de “prevenção” da doença com intervenção na dieta.
Avaliando 230 bebês que não recebiam o leite materno e tinham pelo menos uma pessoa da família com diabetes tipo 1, além de genótipo associado à doença, os pesquisadores notaram que aqueles alimentados com uma fórmula especial tinham duas vezes menos chance de desenvolver anticorpos relacionados ao desenvolvimento da doença, comparados aos que receberam leite de vaca. Segundo os autores, a fórmula foi desenvolvida com a quebra de uma proteína do leite chamada caseína em componentes tão pequenos que não ativavam o sistema imunológico - processo chamado hidrólise.
“Nosso estudo indica que uma intervenção alimentar preventiva focada na redução do risco de diabetes tipo 1 pode ser viável”, disse o pesquisador Mikael Knip, da Universidade de Helsinki. “Mostrou que a segura e simples intervenção aplicada foi capaz de reduzir o aparecimento de autoanticorpos preditivos do diabetes em 50% aos 10 anos de idade nos participantes que carregavam um risco aumentado da doença”, acrescentou o especialista.
Entretanto os pesquisadores destacam que o estudo não é grande o suficiente para dizer que evitar o leite de vaca pode ajudar a reduzir o risco de diabetes tipo 1, além de não encontrar uma diferença estatisticamente significativa na taxa da doença - 8% para os alimentados com leite de vaca, e 6% para aqueles que tomaram a fórmula. Para avaliar essa relação, um estudo maior está sendo realizado, incluindo mais de 2 mil bebês em 15 países, e poderá oferecer uma resposta mais definitiva a essa questão, porém, apenas no ano de 2017.
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