Fonte: 4 Press Assessoria de Imprensa/42º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia.
O aumento do número de meninas que optam pelo futebol gerou um verdadeiro desafio para os ortopedistas brasileiros, visto que é crescente a frequência de lesões entre elas, segundo especialistas que participam, neste mês, do 42º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, em Brasília. De acordo com o ortopedista Gilberto Camanho, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, há uma preocupação muito grande principalmente com o aumento das lesões de ligamento do joelho das meninas entre oito e dez anos.
Muito comum entre os jogadores de futebol - tanto que não se passa uma semana sem que algum seja afastado por lesões ligamentares -, o problema cresce entre as meninas, segundo os especialistas, porque funcionalmente o joelho da mulher é mais sensível à lesão do que o joelho masculino. Além disso, as meninas têm começado cada vez mais cedo nesse esporte, agravando ainda mais o problema.
“Quando o esporte, e principalmente o futebol, leva ao rompimento (do ligamento), a solução é sempre cirúrgica. E, como o tendão não pode ser suturado, temos que fazer um enxerto, daí o problema, pois o enxerto não cresce e o paciente está em idade de crescimento”, destacou o especialista. “A menina poderá crescer mais uns 60 centímetros, mas o ligamento continuará do mesmo tamanho”, alerta o ortopedista.
O especialista conta que os cirurgiões têm feito a substituição do tendão, o que, na maioria dos casos, soluciona o problema em curto prazo; entretanto, as reconstruções e reposições podem gerar sérios problemas na fase adulta. Segundo ele, na maioria dos casos, a garota se recupera adequadamente, mas é preciso ser observada sua evolução em longo prazo e, em alguns casos, o tratamento não tem se demonstrado eficiente.
Por isso, segundo os especialistas, a prevenção é sempre o melhor caminho. Se uma menina quer começar a treinar, a recomendação é que seja examinada previamente por um ortopedista que, dependendo dos sinais da constituição física e de uma avaliação que tem alguma complexidade, poderá definir se ela é suscetível a esse tipo de problema. E a solução seria, então, um treinamento específico para reforçar os músculos da região, e, em casos extremos, o conselho de que opte por outra prática esportiva.
O aumento do número de meninas que optam pelo futebol gerou um verdadeiro desafio para os ortopedistas brasileiros, visto que é crescente a frequência de lesões entre elas, segundo especialistas que participam, neste mês, do 42º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, em Brasília. De acordo com o ortopedista Gilberto Camanho, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, há uma preocupação muito grande principalmente com o aumento das lesões de ligamento do joelho das meninas entre oito e dez anos.
Muito comum entre os jogadores de futebol - tanto que não se passa uma semana sem que algum seja afastado por lesões ligamentares -, o problema cresce entre as meninas, segundo os especialistas, porque funcionalmente o joelho da mulher é mais sensível à lesão do que o joelho masculino. Além disso, as meninas têm começado cada vez mais cedo nesse esporte, agravando ainda mais o problema.
“Quando o esporte, e principalmente o futebol, leva ao rompimento (do ligamento), a solução é sempre cirúrgica. E, como o tendão não pode ser suturado, temos que fazer um enxerto, daí o problema, pois o enxerto não cresce e o paciente está em idade de crescimento”, destacou o especialista. “A menina poderá crescer mais uns 60 centímetros, mas o ligamento continuará do mesmo tamanho”, alerta o ortopedista.
O especialista conta que os cirurgiões têm feito a substituição do tendão, o que, na maioria dos casos, soluciona o problema em curto prazo; entretanto, as reconstruções e reposições podem gerar sérios problemas na fase adulta. Segundo ele, na maioria dos casos, a garota se recupera adequadamente, mas é preciso ser observada sua evolução em longo prazo e, em alguns casos, o tratamento não tem se demonstrado eficiente.
Por isso, segundo os especialistas, a prevenção é sempre o melhor caminho. Se uma menina quer começar a treinar, a recomendação é que seja examinada previamente por um ortopedista que, dependendo dos sinais da constituição física e de uma avaliação que tem alguma complexidade, poderá definir se ela é suscetível a esse tipo de problema. E a solução seria, então, um treinamento específico para reforçar os músculos da região, e, em casos extremos, o conselho de que opte por outra prática esportiva.
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