Fonte: BBC Brasil
Especialistas britânicos defendem que os serviços públicos de saúde deveriam oferecer mais ajuda para pessoas que sofrem de tricotilomania - o impulso incontrolável de arrancar fios de cabelo e pelos.
Caracterizada como um distúrbio no controle de impulsos - como, por exemplo, a cleptomania e o vício em jogatinas - o problema afeta 1% da população britânica. Muitos dos pacientes de tricotilomania não se dão conta de que estão arrancando os cabelos. A mania deixa muitos com grandes falhas no seu cabelo.
Acredita-se que entre suas causas estejam ansiedade, depressão e estresse.
Para o Instituto Britânico de Tricologistas - especialistas que lidam com problemas no couro cabeludo - as pessoas que sofrem do distúrbio não estão recebendo a atenção devida.
Os especialistas dizem que estas pessoas precisam de ajuda psicológica mais rápida e acessível, como terapia cognitiva e e comportamental.
Marilyn Sherlock, presidente do instituto, disse à BBC que a reação mais comum dos médicos aos casos de tricotilomania é "pare, simples. apenas não faça mais isso".
"Geralmente, os problemas com cabelo não ameaçam a vida (do paciente)", disse. "Por esta razão, eles (os médicos) tendem a não tratar com tanta seriedade. (Mas) é um problema bem mais grave, pois é tão visível."
Lista de espera
Emily ficou em uma lista de espera para conseguir tratamento
Um caso típico é o de Emily, de 19 anos, que começou a apresentar os sintomas do problema aos nove anos de idade.
"Meu rendimento escolar caiu e os professores começaram a notar meu comportamento. Eles chamaram minha mãe e contaram que eu andava arrancando meus cabelos", afirmou.
A jovem foi colocada em uma lista de espera e, depois, encaminhada a um psicólogo. No entanto, ela afirmou que seu problema não foi totalmente compreendido.
"Quando eu estava crescendo foi muito difícil, pois meus amigos, ok, eles tinham as questões deles, mas o cabelo deles sempre estava bom", afirmou.
"Em um certo momento (meu cabelo) estava tão desigual, que minha mãe tinha que colocar fitas e amarrar. Eu tinha que colocar presilhas em todos os lados da minha cabeça. Não parecia normal, mas era a única forma de disfarçar", afirmou.
Tratamento
Poucos tratamentos são financiados pelo serviço público de saúde
Segundo Marilyn Sherlock, do Instituto Britânico de Tricologistas, uma forma de começar a ajudar é descobrir sobre os hábitos das pessoas que arrancam os cabelos.
"Acontece enquanto eles assistem TV ou quando estão lendo um livro? Podemos descobrir formas de distraí-los, para que as mãos deles fiquem ocupadas, fazendo outras coisas", disse.
Graham Archard, do Colégio Real de Clínicos Gerais, está surpreso com o fato de que as queixas dos pacientes não estão recebendo a atenção devida.
O médico afirma que apenas falar para o paciente "pare com isso" não é o bastante.
"Se um médico está falando isso para um paciente, meu conselho é encontrar outro clínico geral, encontrar alguém que realmente vá ouví-los", disse.
Lucinda Ellery, que gerencia uma rede de salões de beleza especializada em tratamentos para perda de cabelos, atende centenas de meninas todos os anos.
Ela afirma que a maioria das meninas que atende gastam milhares de libras nos tratamento.
Especialistas britânicos defendem que os serviços públicos de saúde deveriam oferecer mais ajuda para pessoas que sofrem de tricotilomania - o impulso incontrolável de arrancar fios de cabelo e pelos.
Caracterizada como um distúrbio no controle de impulsos - como, por exemplo, a cleptomania e o vício em jogatinas - o problema afeta 1% da população britânica. Muitos dos pacientes de tricotilomania não se dão conta de que estão arrancando os cabelos. A mania deixa muitos com grandes falhas no seu cabelo.
Acredita-se que entre suas causas estejam ansiedade, depressão e estresse.
Para o Instituto Britânico de Tricologistas - especialistas que lidam com problemas no couro cabeludo - as pessoas que sofrem do distúrbio não estão recebendo a atenção devida.
Os especialistas dizem que estas pessoas precisam de ajuda psicológica mais rápida e acessível, como terapia cognitiva e e comportamental.
Marilyn Sherlock, presidente do instituto, disse à BBC que a reação mais comum dos médicos aos casos de tricotilomania é "pare, simples. apenas não faça mais isso".
"Geralmente, os problemas com cabelo não ameaçam a vida (do paciente)", disse. "Por esta razão, eles (os médicos) tendem a não tratar com tanta seriedade. (Mas) é um problema bem mais grave, pois é tão visível."
Lista de espera
Emily ficou em uma lista de espera para conseguir tratamento
Um caso típico é o de Emily, de 19 anos, que começou a apresentar os sintomas do problema aos nove anos de idade.
"Meu rendimento escolar caiu e os professores começaram a notar meu comportamento. Eles chamaram minha mãe e contaram que eu andava arrancando meus cabelos", afirmou.
A jovem foi colocada em uma lista de espera e, depois, encaminhada a um psicólogo. No entanto, ela afirmou que seu problema não foi totalmente compreendido.
"Quando eu estava crescendo foi muito difícil, pois meus amigos, ok, eles tinham as questões deles, mas o cabelo deles sempre estava bom", afirmou.
"Em um certo momento (meu cabelo) estava tão desigual, que minha mãe tinha que colocar fitas e amarrar. Eu tinha que colocar presilhas em todos os lados da minha cabeça. Não parecia normal, mas era a única forma de disfarçar", afirmou.
Tratamento
Poucos tratamentos são financiados pelo serviço público de saúde
Segundo Marilyn Sherlock, do Instituto Britânico de Tricologistas, uma forma de começar a ajudar é descobrir sobre os hábitos das pessoas que arrancam os cabelos.
"Acontece enquanto eles assistem TV ou quando estão lendo um livro? Podemos descobrir formas de distraí-los, para que as mãos deles fiquem ocupadas, fazendo outras coisas", disse.
Graham Archard, do Colégio Real de Clínicos Gerais, está surpreso com o fato de que as queixas dos pacientes não estão recebendo a atenção devida.
O médico afirma que apenas falar para o paciente "pare com isso" não é o bastante.
"Se um médico está falando isso para um paciente, meu conselho é encontrar outro clínico geral, encontrar alguém que realmente vá ouví-los", disse.
Lucinda Ellery, que gerencia uma rede de salões de beleza especializada em tratamentos para perda de cabelos, atende centenas de meninas todos os anos.
Ela afirma que a maioria das meninas que atende gastam milhares de libras nos tratamento.
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