Fonte: American Academy of Neurology
Pessoas com uma boa habilidade discursiva na juventude podem ter menos propensão a desenvolver a doença de Alzheimer, mesmo que existam outros indicadores da doença, diz estudo publicado no periódico Neurology. “Uma das coisas mais desafiantes no Alzheimer é como a doença atinge cada pessoa de uma forma diferente”, diz Juan Troncoso, pesquisador da Universidade Johns Hopkins, EUA.
“Uma pessoa que tem sinais de Alzheimer pode não ter comprometimento da memória; outra, pode ter a perda completa dessas informações. Agora nós temos um indício de que a habilidade discursiva pode, de alguma forma, diminuir os sintomas da doença”, completa o pesquisador.
Para o estudo foram colhidos dados de mulheres que eram internas de um convento (o que facilitava encontrar registros escritos e catalogados para efeito de comparação, além dos registros médicos). Os pesquisadores então classificaram o nível gramatical e a complexidade da estrutura lógica dos registros escritos. Os indivíduos que demonstravam uma maior habilidade para compor estruturas lógicas de argumentação também mostraram menor perda de memória. O nível gramatical, entretanto, não mostrou correlações com a evolução da doença.
“Apesar de uma população limitada a um espaço muito específico, os resultados mostram que um teste de habilidade intelectual por volta dos 20 anos poderia dar pistas de como seria a manutenção da capacidade cognitiva décadas depois, mesmo se a pessoa tivesse indicações de Alzheimer”, diz Troncoso. “Talvez as habilidades mentais na juventude – época do final da maturação cerebral – possam indicar o quão preparados os organismos dessas pessoas estarão para lidar com doenças relativas ao cérebro no final da vida”, teoriza Troncoso.
Pessoas com uma boa habilidade discursiva na juventude podem ter menos propensão a desenvolver a doença de Alzheimer, mesmo que existam outros indicadores da doença, diz estudo publicado no periódico Neurology. “Uma das coisas mais desafiantes no Alzheimer é como a doença atinge cada pessoa de uma forma diferente”, diz Juan Troncoso, pesquisador da Universidade Johns Hopkins, EUA.
“Uma pessoa que tem sinais de Alzheimer pode não ter comprometimento da memória; outra, pode ter a perda completa dessas informações. Agora nós temos um indício de que a habilidade discursiva pode, de alguma forma, diminuir os sintomas da doença”, completa o pesquisador.
Para o estudo foram colhidos dados de mulheres que eram internas de um convento (o que facilitava encontrar registros escritos e catalogados para efeito de comparação, além dos registros médicos). Os pesquisadores então classificaram o nível gramatical e a complexidade da estrutura lógica dos registros escritos. Os indivíduos que demonstravam uma maior habilidade para compor estruturas lógicas de argumentação também mostraram menor perda de memória. O nível gramatical, entretanto, não mostrou correlações com a evolução da doença.
“Apesar de uma população limitada a um espaço muito específico, os resultados mostram que um teste de habilidade intelectual por volta dos 20 anos poderia dar pistas de como seria a manutenção da capacidade cognitiva décadas depois, mesmo se a pessoa tivesse indicações de Alzheimer”, diz Troncoso. “Talvez as habilidades mentais na juventude – época do final da maturação cerebral – possam indicar o quão preparados os organismos dessas pessoas estarão para lidar com doenças relativas ao cérebro no final da vida”, teoriza Troncoso.
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