Fonte: Archives of General Psychiatry
Mulheres que sofrem, ao mesmo tempo, de depressão e diabetes parecem ter um risco muito maior de morrer em um período de seis anos, segundo estudo publicado na edição de janeiro da revista científica Archives of General Psychiatry. E, para essas mulheres, os riscos seriam altos principalmente de morte por problemas cardiovasculares.
De acordo com especialistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a depressão afeta 15 milhões de americanos a cada ano, e mais de 23,5 milhões de pessoas têm diabetes, com os sintomas de depressão atingindo entre um quinto e um quarto dos diabéticos. E as estatísticas mostram que o diabetes e suas complicações são as principais causas de morte no mundo.
Avaliando mais de 78 mil mulheres com idades entre 54 e 79 anos, os pesquisadores descobriram que, comparadas às mulheres que não tinham nenhuma das duas doenças, aquelas com depressão tinham 44% maior risco de morte, e aquelas com diabetes 35% mais chances de morrer em um período de seis anos. Considerando apenas mortes por doença cardiovascular, as mulheres com diabetes tinham 67% maiores riscos, aquelas com depressão tinham 37% maior mortalidade, e as participantes que apresentavam ambas as condições tinham 2,7 vezes mais chances de morrer durante o estudo.
Os pesquisadores ressaltam que os mecanismos envolvidos no aumento do risco de morte associado à combinação de depressão e diabetes ainda não estão claros. “É geralmente sugerido que a depressão está associada a um pior controle glicêmico, ao maior risco de complicações do diabetes, pior adesão do paciente ao controle do diabetes e isolamento da rede social”, explicam. Além disso, ambas as condições são associadas a comportamentos prejudiciais à saúde, como tabagismo, sedentarismo e má alimentação.
“Considerando o tamanho da população que poderia ser afetada por estas duas doenças prevalentes, uma análise mais aprofundada é necessária para o desenvolvimento de estratégias destinadas a oferecer tratamento psicológico adequado e apoio entre aqueles com condições crônicas de longa data, como o diabetes”, concluíram os autores.
Mulheres que sofrem, ao mesmo tempo, de depressão e diabetes parecem ter um risco muito maior de morrer em um período de seis anos, segundo estudo publicado na edição de janeiro da revista científica Archives of General Psychiatry. E, para essas mulheres, os riscos seriam altos principalmente de morte por problemas cardiovasculares.
De acordo com especialistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a depressão afeta 15 milhões de americanos a cada ano, e mais de 23,5 milhões de pessoas têm diabetes, com os sintomas de depressão atingindo entre um quinto e um quarto dos diabéticos. E as estatísticas mostram que o diabetes e suas complicações são as principais causas de morte no mundo.
Avaliando mais de 78 mil mulheres com idades entre 54 e 79 anos, os pesquisadores descobriram que, comparadas às mulheres que não tinham nenhuma das duas doenças, aquelas com depressão tinham 44% maior risco de morte, e aquelas com diabetes 35% mais chances de morrer em um período de seis anos. Considerando apenas mortes por doença cardiovascular, as mulheres com diabetes tinham 67% maiores riscos, aquelas com depressão tinham 37% maior mortalidade, e as participantes que apresentavam ambas as condições tinham 2,7 vezes mais chances de morrer durante o estudo.
Os pesquisadores ressaltam que os mecanismos envolvidos no aumento do risco de morte associado à combinação de depressão e diabetes ainda não estão claros. “É geralmente sugerido que a depressão está associada a um pior controle glicêmico, ao maior risco de complicações do diabetes, pior adesão do paciente ao controle do diabetes e isolamento da rede social”, explicam. Além disso, ambas as condições são associadas a comportamentos prejudiciais à saúde, como tabagismo, sedentarismo e má alimentação.
“Considerando o tamanho da população que poderia ser afetada por estas duas doenças prevalentes, uma análise mais aprofundada é necessária para o desenvolvimento de estratégias destinadas a oferecer tratamento psicológico adequado e apoio entre aqueles com condições crônicas de longa data, como o diabetes”, concluíram os autores.
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