Fonte: Diário da Saúde
Vacina anticocaína
Um grupo de pesquisadores norte-americanos anunciou o desenvolvimento de uma vacina capaz de proteger contra os efeitos da cocaína.
A vacina anticocaína, que foi testada em animais de laboratório, é feita de uma combinação de partes do vírus do resfriado comum com uma partícula que imita a cocaína.
Segundo os cientistas, a vacina está pronta para ser testada em humanos, assim que for obtida autorização dos órgãos de saúde. O estudo foi publicado no exemplar de Janeiro da revista Molecular Therapy.
Proteção contra a cocaína
O grupo afirma que a vacina pode ser a primeira ferramenta à disposição dos dependentes de cocaína, representando uma forma simples para interromper o uso da droga, auxiliando outros tratamentos para efetivamente reverter o vício.
A abordagem também poderá ser útil no tratamento de outras dependências, tais como a nicotina, heroína e metanfetamina e até mesmo do crack.
"Nossos dados mostraram de forma marcante que somos capazes de proteger camundongos contra os efeitos da cocaína, e nós achamos que esta abordagem pode ser muito promissora na luta contra o vício em humanos," afirmou Ronald Crystal, professor de medicina genética da Universidade Cornell, nos Estados Unidos.
"A vacina suprime os efeitos estimulantes da droga," acrescenta Kim Janda, coautor da pesquisa. "Diferentemente de outros tipos de tratamento, uma vacina como essa não interfere com os alvos neurológicos da droga. Em vez disso, ela bloqueia a cocaína, impedindo que ela chegue ao cérebro."
Ajuda para largar o vício
Nos experimentos, o efeito da vacina anticocaína durou por pelo menos 13 semanas, o maior tempo de imunidade ao vício já conseguida até hoje.
Como a vacina foi fabricada com materiais baratos e não exige múltiplas infusões de alto custo, os pesquisadores esperam que ela possa passar rapidamente para os testes em humanos.
Os cientistas afirmam que a vacina servirá como um "imuno-ajudante", voltada para o tratamento de pessoas que já estão tentando abandonar o vício.
Eles acreditam que a mesma abordagem será válida para auxiliar os viciados em crack.
Como a cocaína age
A cocaína, derivada da folha da planta da coca Erythroxylaceae, é uma droga muito potente que, sendo um sal, é aspirada ou dissolvida em água e injetada diretamente na corrente sanguínea.
O sal também é frequentemente neutralizado para produzir uma forma insolúvel, que é fumada.
Uma vez inserida na corrente sanguínea, a droga atravessa a barreira hemato-encefálica e se acumula rapidamente no cérebro.
A cocaína se acumula em partes dos sistemas de recompensa do cérebro, como o núcleo accumbens. Ali, as moléculas de cocaína interferem com a regulação normal da dopamina, ligando-se aos transportadores de dopamina e impedindo-os de reciclar o neurotransmissor.
Isto leva ao acúmulo de dopamina no núcleo accumbens, que produz uma sensação de euforia no usuário - uma sensação que surge segundos depois da ingestão da droga e dura vários minutos.
Esse efeito psicológico da recompensa imediata é a base da busca da droga pelos usuários.
Apesar de os resultados da vacina anticocaína serem promissores, o processo de teste exaustivo em humanos, que será realizado a seguir, significa que pode levar vários anos até que ela se transforme em um produto disponível comercialmente.
Vacina anticocaína
Um grupo de pesquisadores norte-americanos anunciou o desenvolvimento de uma vacina capaz de proteger contra os efeitos da cocaína.
A vacina anticocaína, que foi testada em animais de laboratório, é feita de uma combinação de partes do vírus do resfriado comum com uma partícula que imita a cocaína.
Segundo os cientistas, a vacina está pronta para ser testada em humanos, assim que for obtida autorização dos órgãos de saúde. O estudo foi publicado no exemplar de Janeiro da revista Molecular Therapy.
Proteção contra a cocaína
O grupo afirma que a vacina pode ser a primeira ferramenta à disposição dos dependentes de cocaína, representando uma forma simples para interromper o uso da droga, auxiliando outros tratamentos para efetivamente reverter o vício.
A abordagem também poderá ser útil no tratamento de outras dependências, tais como a nicotina, heroína e metanfetamina e até mesmo do crack.
"Nossos dados mostraram de forma marcante que somos capazes de proteger camundongos contra os efeitos da cocaína, e nós achamos que esta abordagem pode ser muito promissora na luta contra o vício em humanos," afirmou Ronald Crystal, professor de medicina genética da Universidade Cornell, nos Estados Unidos.
"A vacina suprime os efeitos estimulantes da droga," acrescenta Kim Janda, coautor da pesquisa. "Diferentemente de outros tipos de tratamento, uma vacina como essa não interfere com os alvos neurológicos da droga. Em vez disso, ela bloqueia a cocaína, impedindo que ela chegue ao cérebro."
Ajuda para largar o vício
Nos experimentos, o efeito da vacina anticocaína durou por pelo menos 13 semanas, o maior tempo de imunidade ao vício já conseguida até hoje.
Como a vacina foi fabricada com materiais baratos e não exige múltiplas infusões de alto custo, os pesquisadores esperam que ela possa passar rapidamente para os testes em humanos.
Os cientistas afirmam que a vacina servirá como um "imuno-ajudante", voltada para o tratamento de pessoas que já estão tentando abandonar o vício.
Eles acreditam que a mesma abordagem será válida para auxiliar os viciados em crack.
Como a cocaína age
A cocaína, derivada da folha da planta da coca Erythroxylaceae, é uma droga muito potente que, sendo um sal, é aspirada ou dissolvida em água e injetada diretamente na corrente sanguínea.
O sal também é frequentemente neutralizado para produzir uma forma insolúvel, que é fumada.
Uma vez inserida na corrente sanguínea, a droga atravessa a barreira hemato-encefálica e se acumula rapidamente no cérebro.
A cocaína se acumula em partes dos sistemas de recompensa do cérebro, como o núcleo accumbens. Ali, as moléculas de cocaína interferem com a regulação normal da dopamina, ligando-se aos transportadores de dopamina e impedindo-os de reciclar o neurotransmissor.
Isto leva ao acúmulo de dopamina no núcleo accumbens, que produz uma sensação de euforia no usuário - uma sensação que surge segundos depois da ingestão da droga e dura vários minutos.
Esse efeito psicológico da recompensa imediata é a base da busca da droga pelos usuários.
Apesar de os resultados da vacina anticocaína serem promissores, o processo de teste exaustivo em humanos, que será realizado a seguir, significa que pode levar vários anos até que ela se transforme em um produto disponível comercialmente.
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