Fonte: Portal da Saúde
Teste nacional é mais avançado e 55% mais barato que o importado. Brasil se torna mais independente dos insumos estrangeiros
O Ministério da Saúde lançou, na quarta-feira (23), o Kit Nacional para Diagnóstico da Influenza H1N1, tecnologia brasileira desenvolvida para identificar o vírus da gripe pandêmica. A partir de agora, o país tem capacidade de produzir os reagentes biomoleculares utilizados nos laboratórios para detectar a doença e se tornar mais independente do mercado internacional. O kit será fabricado por um consórcio entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Laboratório de Bio-manguinhos e do Instituto Carlos Chagas; o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O investimento do governo federal no projeto foi de R$ 3,36 milhões.
Com esta rede, o Brasil terá capacidade de produzir 80 mil testes por mês para o diagnóstico de Influenza H1N1, o suficiente para atender a demanda nacional. Durante a primeira onda da pandemia, entre abril e dezembro de 2009, foram realizados 73.121 testes. Com a vacinação de mais de 82,7 milhões de pessoas até esta quarta-feira, 23 de junho, a expectativa é que caia o número de casos graves e mortes suspeitas pela doença. O exame é indicado para pacientes internados com suspeita de gripe pandêmica, em casos de surtos em comunidade fechadas e para investigar óbito.
O primeiro lote fabricado pelos laboratórios do consórcio conta com 30 mil testes para detectar a doença em pacientes internados com suspeita de gripe pandêmica. Os reagentes biomoleculares servem para multiplicar o material genético do vírus (RNA viral) de modo a tornar possível sua identificação.
INOVAÇÃO – O teste brasileiro é, pelo menos, 55% mais barato que os insumos importados. O material produzido em outros países custa entre R$ 100 e R$ 150, enquanto o kit nacional custa R$ 45, aproximadamente. Além disso, a tecnologia desenvolvida no país representa uma novidade e um avanço em relação ao diagnóstico fabricado no exterior. Ele apresenta característica que tornam o teste ainda mais confiável e mais rápido. O tempo de análise é reduzido pela metade: passa de 8h para 4h.
“Com esse projeto, o Brasil sai à frente na qualificação do diagnóstico de gripe H1N1. É uma tecnologia superior e mais segura que poderá, inclusive, ser exportada futuramente a outros países”, comemora o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que estará presente na cerimônia de lançamento do teste.
O kit nacional reúne em apenas um produto (que contém dois tubos) os reagentes biomoleculares utilizados para detecção do vírus. Em países como Estados Unidos, França e Alemanha – principais fornecedores mundiais de insumos para diagnóstico de H1N1 − esses materiais são vendidos separadamente e misturados pelos profissionais do laboratório. Agora, sem necessidade desse procedimento, diminuirá o risco de falha humana e desperdício na manipulação dos insumos.
PLATAFORMA TECNOLÓGICA – O teste será distribuído aos três laboratórios de referência para o diagnóstico da gripe H1N1 – Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP); e a três Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENS) localizados no Distrito Federal, no Paraná e na Bahia. Por enquanto, o teste nacional não estará disponível para laboratórios particulares.
Esses seis laboratórios contam com novas plataformas tecnológicas para o diagnóstico da gripe pandêmica. Elas fazem parte de um projeto-piloto brasileiro para detectar o vírus H1N1 e que, futuramente, também será utilizado para diagnosticar outras doenças, como aids, dengue, hepatite, meningites e outros problemas respiratórios. A proposta do governo federal é expandir as plataformas a outros Lacens depois que o projeto-piloto for consolidado, montando uma rede nacional de diagnóstico.
As plataformas são formadas por três máquinas – dois robôs e um computador – que realizam todas as etapas de identificação do vírus H1N1 de forma automatizada, sem interferência humana. Atualmente, a tecnologia utilizada nos laboratórios habilitados para o exame é menos automatizada e, portanto, mais lenta.
Teste nacional é mais avançado e 55% mais barato que o importado. Brasil se torna mais independente dos insumos estrangeiros
O Ministério da Saúde lançou, na quarta-feira (23), o Kit Nacional para Diagnóstico da Influenza H1N1, tecnologia brasileira desenvolvida para identificar o vírus da gripe pandêmica. A partir de agora, o país tem capacidade de produzir os reagentes biomoleculares utilizados nos laboratórios para detectar a doença e se tornar mais independente do mercado internacional. O kit será fabricado por um consórcio entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Laboratório de Bio-manguinhos e do Instituto Carlos Chagas; o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O investimento do governo federal no projeto foi de R$ 3,36 milhões.
Com esta rede, o Brasil terá capacidade de produzir 80 mil testes por mês para o diagnóstico de Influenza H1N1, o suficiente para atender a demanda nacional. Durante a primeira onda da pandemia, entre abril e dezembro de 2009, foram realizados 73.121 testes. Com a vacinação de mais de 82,7 milhões de pessoas até esta quarta-feira, 23 de junho, a expectativa é que caia o número de casos graves e mortes suspeitas pela doença. O exame é indicado para pacientes internados com suspeita de gripe pandêmica, em casos de surtos em comunidade fechadas e para investigar óbito.
O primeiro lote fabricado pelos laboratórios do consórcio conta com 30 mil testes para detectar a doença em pacientes internados com suspeita de gripe pandêmica. Os reagentes biomoleculares servem para multiplicar o material genético do vírus (RNA viral) de modo a tornar possível sua identificação.
INOVAÇÃO – O teste brasileiro é, pelo menos, 55% mais barato que os insumos importados. O material produzido em outros países custa entre R$ 100 e R$ 150, enquanto o kit nacional custa R$ 45, aproximadamente. Além disso, a tecnologia desenvolvida no país representa uma novidade e um avanço em relação ao diagnóstico fabricado no exterior. Ele apresenta característica que tornam o teste ainda mais confiável e mais rápido. O tempo de análise é reduzido pela metade: passa de 8h para 4h.
“Com esse projeto, o Brasil sai à frente na qualificação do diagnóstico de gripe H1N1. É uma tecnologia superior e mais segura que poderá, inclusive, ser exportada futuramente a outros países”, comemora o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que estará presente na cerimônia de lançamento do teste.
O kit nacional reúne em apenas um produto (que contém dois tubos) os reagentes biomoleculares utilizados para detecção do vírus. Em países como Estados Unidos, França e Alemanha – principais fornecedores mundiais de insumos para diagnóstico de H1N1 − esses materiais são vendidos separadamente e misturados pelos profissionais do laboratório. Agora, sem necessidade desse procedimento, diminuirá o risco de falha humana e desperdício na manipulação dos insumos.
PLATAFORMA TECNOLÓGICA – O teste será distribuído aos três laboratórios de referência para o diagnóstico da gripe H1N1 – Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP); e a três Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENS) localizados no Distrito Federal, no Paraná e na Bahia. Por enquanto, o teste nacional não estará disponível para laboratórios particulares.
Esses seis laboratórios contam com novas plataformas tecnológicas para o diagnóstico da gripe pandêmica. Elas fazem parte de um projeto-piloto brasileiro para detectar o vírus H1N1 e que, futuramente, também será utilizado para diagnosticar outras doenças, como aids, dengue, hepatite, meningites e outros problemas respiratórios. A proposta do governo federal é expandir as plataformas a outros Lacens depois que o projeto-piloto for consolidado, montando uma rede nacional de diagnóstico.
As plataformas são formadas por três máquinas – dois robôs e um computador – que realizam todas as etapas de identificação do vírus H1N1 de forma automatizada, sem interferência humana. Atualmente, a tecnologia utilizada nos laboratórios habilitados para o exame é menos automatizada e, portanto, mais lenta.
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