Fonte: BBC Brasil
Uma pesquisa da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, sugere que ter uma boa rede de amigos e vizinhos pode aumentar as chances de sobrevivência de uma pessoa em 50%.
A pesquisa, publicada na revista especializada PLoS Medicine, chegou a esta conclusão ao analisar dados de cerca de 150 estudos que analisavam as chances de sobrevivência em relação a redes sociais.
Para os pesquisadores americanos, ter poucos amigos pode ser tão prejudicial à sobrevivência de uma pessoa como fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra.
Os cientistas acreditam que tomar conta de outras pessoas nos leva a cuidar melhor de nós mesmos.
Para Julianne Holt-Lunstad, que liderou o estudo, há muitas formas pelas quais amigos, colegas e família podem aumentar a saúde e bem-estar de uma pessoa.
"Quando alguém está conectado a um grupo e se sente responsável por outras pessoas, aquele senso de propósito e significado se traduz com a pessoa tomando conta dela mesma e assumindo menos riscos", afirmou.
Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade ou sedentarismo.
Sete anos
Os cientistas analisaram 300 mil pessoas em quatro continentes em um período de sete anos. Segundo esta análise, aqueles com redes sociais mais fortes se saíram melhor em resultados de saúde e expectativa de vida.
A probabilidade de estas pessoas estarem vivas em qualquer idade era quase duas vezes maior do que daqueles considerados solitários.
O estudo incluiu pessoas de todas as idades, sem levar em conta o estado de saúde inicial dos pesquisados.
"O efeito não é isolado em adultos mais velhos. Relacionamentos fornecem um nível de proteção a todas as idades", afirmou Timothy Smith, outro pesquisador que participou do estudo.
Smith, no entanto, alerta que os aparatos modernos e a tecnologia podem levar algumas pessoas a pensar que redes sociais face a face não são mais necessárias.
"Como humanos, nós encaramos relacionamentos como algo garantido, somos como peixes que não notam a água. A interação constante não é apenas um benefício psicológico, mas influencia diretamente nossa saúde física", acrescentou.
Uma pesquisa da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, sugere que ter uma boa rede de amigos e vizinhos pode aumentar as chances de sobrevivência de uma pessoa em 50%.
A pesquisa, publicada na revista especializada PLoS Medicine, chegou a esta conclusão ao analisar dados de cerca de 150 estudos que analisavam as chances de sobrevivência em relação a redes sociais.
Para os pesquisadores americanos, ter poucos amigos pode ser tão prejudicial à sobrevivência de uma pessoa como fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra.
Os cientistas acreditam que tomar conta de outras pessoas nos leva a cuidar melhor de nós mesmos.
Para Julianne Holt-Lunstad, que liderou o estudo, há muitas formas pelas quais amigos, colegas e família podem aumentar a saúde e bem-estar de uma pessoa.
"Quando alguém está conectado a um grupo e se sente responsável por outras pessoas, aquele senso de propósito e significado se traduz com a pessoa tomando conta dela mesma e assumindo menos riscos", afirmou.
Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade ou sedentarismo.
Sete anos
Os cientistas analisaram 300 mil pessoas em quatro continentes em um período de sete anos. Segundo esta análise, aqueles com redes sociais mais fortes se saíram melhor em resultados de saúde e expectativa de vida.
A probabilidade de estas pessoas estarem vivas em qualquer idade era quase duas vezes maior do que daqueles considerados solitários.
O estudo incluiu pessoas de todas as idades, sem levar em conta o estado de saúde inicial dos pesquisados.
"O efeito não é isolado em adultos mais velhos. Relacionamentos fornecem um nível de proteção a todas as idades", afirmou Timothy Smith, outro pesquisador que participou do estudo.
Smith, no entanto, alerta que os aparatos modernos e a tecnologia podem levar algumas pessoas a pensar que redes sociais face a face não são mais necessárias.
"Como humanos, nós encaramos relacionamentos como algo garantido, somos como peixes que não notam a água. A interação constante não é apenas um benefício psicológico, mas influencia diretamente nossa saúde física", acrescentou.
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