Fonte: BBC Brasil
O estresse no trabalho aumenta o risco de doença cardíaca em mulheres com menos de 50 anos, segundo um estudo feito com mais de 12 mil enfermeiras.
A pesquisa, realizada na Dinamarca e publicada na revista científica Occupational and Environmental Medicine, sugere que a pressão no trabalho tem maior efeito sobre a saúde de mulheres mais jovens do que nas que chegaram aos 50 ou 60 anos.
Segundo os pesquisadores do Glostrup University Hospital, outros fatores de risco podem ter papel mais importante no desenvolvimento de problemas cardíacos nas mulheres mais velhas.
A entidade beneficente britânica British Heart Foundation recomenda que pessoas que estão sofrendo estresse no trabalho tentem lidar com o problema de maneira positiva.
Estudos anteriores já tinham ligado a tensão no trabalho a um aumento de riscos de problemas cardíacos nos homens, mas poucas pesquisas haviam sido feitas investigando o impacto do estresse sobre as mulheres.
Perfil de Risco
Participaram do estudo, iniciado em 1993, 12.116 enfermeiras com idades entre 45 e 64 anos.
Os pesquisadores perguntaram às participantes sobre o nível de pressão que sofriam no trabalho e como essa pressão as afetava pessoalmente.
Nos quinze anos seguintes, até 2008, os registros médicos das enfermeiras foram monitorados pelos pesquisadores.
Em 2008, 580 enfermeiras haviam sido admitidas em hospitais com isquemia cardíaca - incluindo 369 casos de angina e 138 ataques cardíacos.
Depois de levar em consideração fatores de risco como fumo e diabetes, os especialistas verificaram que as enfermeiras que descreveram o nível de pressão que sofriam no trabalho como "muito alto" tinham 35% mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que as que não se sentiam afetadas pelo estresse.
E quando a equipe analisou os resultados por idade, concluiu que apenas as mulheres com 50 anos ou menos foram afetadas significativamente.
Os especialistas dizem que isso pode ser devido a mudanças no perfil de risco em grupos com idades diferentes.
"Parece que o efeito da pressão no trabalho tem maior impacto em mulheres mais jovens", eles disseram
"Isso confirma resultados de estudos anteriores sobre efeitos associados à idade, tanto em homens como em mulheres", eles acrescentaram.
"O risco menor entre enfermeiras mais velhas pode ser devido a outros fatores de risco que se tornam relativamente mais importantes com o aumento da idade".
Movimente-se
June Davison, uma enfermeira especializada em doenças cardíacas que trabalha para a British Heart Foundation, disse que pessoas que enfrentam estresse no trabalho deveriam conversar com colegas ou chefes sobre como lidar com a pressão.
"Se você está sentindo a pressão, deveria tentar lidar com ela de forma positiva e ficar ativo durante o horário de trabalho", ela disse.
"Usar as escadas e caminhar uma parte do trajeto até o trabalho podem ajudar a combater o estresse e melhorar a saúde do coração".
O estresse no trabalho aumenta o risco de doença cardíaca em mulheres com menos de 50 anos, segundo um estudo feito com mais de 12 mil enfermeiras.
A pesquisa, realizada na Dinamarca e publicada na revista científica Occupational and Environmental Medicine, sugere que a pressão no trabalho tem maior efeito sobre a saúde de mulheres mais jovens do que nas que chegaram aos 50 ou 60 anos.
Segundo os pesquisadores do Glostrup University Hospital, outros fatores de risco podem ter papel mais importante no desenvolvimento de problemas cardíacos nas mulheres mais velhas.
A entidade beneficente britânica British Heart Foundation recomenda que pessoas que estão sofrendo estresse no trabalho tentem lidar com o problema de maneira positiva.
Estudos anteriores já tinham ligado a tensão no trabalho a um aumento de riscos de problemas cardíacos nos homens, mas poucas pesquisas haviam sido feitas investigando o impacto do estresse sobre as mulheres.
Perfil de Risco
Participaram do estudo, iniciado em 1993, 12.116 enfermeiras com idades entre 45 e 64 anos.
Os pesquisadores perguntaram às participantes sobre o nível de pressão que sofriam no trabalho e como essa pressão as afetava pessoalmente.
Nos quinze anos seguintes, até 2008, os registros médicos das enfermeiras foram monitorados pelos pesquisadores.
Em 2008, 580 enfermeiras haviam sido admitidas em hospitais com isquemia cardíaca - incluindo 369 casos de angina e 138 ataques cardíacos.
Depois de levar em consideração fatores de risco como fumo e diabetes, os especialistas verificaram que as enfermeiras que descreveram o nível de pressão que sofriam no trabalho como "muito alto" tinham 35% mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que as que não se sentiam afetadas pelo estresse.
E quando a equipe analisou os resultados por idade, concluiu que apenas as mulheres com 50 anos ou menos foram afetadas significativamente.
Os especialistas dizem que isso pode ser devido a mudanças no perfil de risco em grupos com idades diferentes.
"Parece que o efeito da pressão no trabalho tem maior impacto em mulheres mais jovens", eles disseram
"Isso confirma resultados de estudos anteriores sobre efeitos associados à idade, tanto em homens como em mulheres", eles acrescentaram.
"O risco menor entre enfermeiras mais velhas pode ser devido a outros fatores de risco que se tornam relativamente mais importantes com o aumento da idade".
Movimente-se
June Davison, uma enfermeira especializada em doenças cardíacas que trabalha para a British Heart Foundation, disse que pessoas que enfrentam estresse no trabalho deveriam conversar com colegas ou chefes sobre como lidar com a pressão.
"Se você está sentindo a pressão, deveria tentar lidar com ela de forma positiva e ficar ativo durante o horário de trabalho", ela disse.
"Usar as escadas e caminhar uma parte do trajeto até o trabalho podem ajudar a combater o estresse e melhorar a saúde do coração".
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